2006-03-24

S/T















Alcanhões, 2003

5 comentários:

nuno de matos duarte disse...

Excelente fotografia! Tem tudo: dramatismo no retrato e na paisagem, composição plena de sentido, gesto em consonância com a sombra e a luz, etc., etc. Tem "pano para mangas" se perdermos nela o olhar durante algum tempo tentando decifrar ou imaginar uma história através das "pistas" que nos fornece. Tem matéria mais do que suficiente para descobrirmos/inventarmos simbolismos e leituras ambíguas (as que são mais ricas). A meu ver, das melhores fotografias deste blogue!

Anónimo disse...

A foto está bem boa mas não é preciso exagerarem!

Vê-se que o autor tem uma sensibilidade educada mas técnicamente a fotografia está muito fraquita.
Mesmo assim quero pedir-te que não desistas; estás no bom caminho.

Um conselho: não te esqueças que não é o momento que faz a fotografia mas é a fotografia que faz o momento.
O que é que o fotografo estava a ver?

nuno de matos duarte disse...

Para absinthe:

Já agora podia explicar-nos porque é que afirma que esta fotografia é muito "fraquita tecnicamente" e que aspectos técnicos a poderiam melhorar (se é que, do ponto de vista que importa, isto é, o ponto de vista artístico, é possível melhorá-la).

Cumprimentos cordiais

Anónimo disse...

Acho que isto foi uma fotografia de ocasião saiu por sair e mesmo assim acho que não foi muito bem manipulada podia ter mais impacto.
Agora dizer que é das melhor foto do blog da-me vontade de rir e Humberto Duarte tens fotos muito boas neste blog

nuno de matos duarte disse...

Há imagens que não "enchem o olho" e que têm conteúdo; há imagens que não "enchem o olho" mas que são completamente vazias; há imagens que "enchem o olho" e que têm conteúdo; há imagens que "enchem o olho" mas que são completamente vazias. Há quem aprecie apenas o aparato e o imediatismo das imagens que "enchem o olho", tenham ou não conteúdo. Há quem aprecie as subtilezas e os detalhes de imagens sem espectacularidade e que encontre nelas um sentido estético. Etc., etc., etc. Há tantas preferências quanto pessoas que apreciam verdadeiramente arte. Há também, no entanto, anónimos que têm vontade de rir das opiniões dos outros. Confesso ter alguma dificuldade em compreender o que haverá de risível numa opinião sincera.